PÁTIO
Ai, debaixo do teu corpo
é que me reviro, resvelo
pontiagudas farpas
e palavras.
Meu coração brota
indevidas fantasias
que meus caninos refazem
caminhando sobre tua pele
mordendo tuas flores
mastigando o escuro
das tuas fendas obscenas.
E no fundo de mim mesmo
encontro-me clandestinamente
no largo da minha própria cama.
Ai, debaixo do teu corpo
é que me reviro, resvelo
pontiagudas farpas
e palavras.
Meu coração brota
indevidas fantasias
que meus caninos refazem
caminhando sobre tua pele
mordendo tuas flores
mastigando o escuro
das tuas fendas obscenas.
E no fundo de mim mesmo
encontro-me clandestinamente
no largo da minha própria cama.
4 comentários:
Menina, Menina,
a cada novo texto
mais e mais se faz bela a sua
poesia.
E mais e mais
o erotismo
encontra o lugar do
vivencial que se quer existencial.
Ou será o contrário?
Um beijo.
as fendas... elas devem ser ofendidas em silêncio, com saliva.
Bom texto, Jeanne!
henrique disse tudo...ofender as fendas do jeito certo, poucos sabem.
p.s.: menina, tem poemas seus na nova performance do Casarão! vamos nos apresentar em Natal, no seminário Mulher e Literatura, Hotel praia mar, quinta dia 03...se puder ir...
beijos...
Oi, Jeanne,
seu poema
foi parar no Balaio.
Um beijo.
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