Que não venhas.
Deixa que eu retome a vida
nessa casa de fantasmas.
Porque vem a noite
e o canto dos grilos.
Há ainda os suores noturnos,
caminhadas intermináveis
com olhares taciturnos.
Não venhas. Nem te avizinhes.
Não faças tanto alarido.
Deixa.
Eu mesma rasgo esse vestido.
2 comentários:
Maravilha,
ao rasgar o seu vestido,
você se veste da mais pura poesia.
Um beijo.
Parece o caso do vestido, em Drummond... Eu disse que parece, mas o texto é 100% Jeanne.
Obrigado!
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