VII
Por mais que eu te diga concha, água, âncora
Não me escutas.
Desmanchada pelos vendavais
Contemplo minha herança em sobressalto
E retraio-me ante tanta escuridão.
Depois, há o tempo
Refazendo os caminhos
Com meus próprios medos.
Cansa-me o gesto repetido
Tua canção antiga
E a solidão alheia.
Sou minha própria inquisição.
4 comentários:
Sua poesia:
concha
água
âncora.
E o olhar preciso.
E o gesto decisivo.
Beijos.
... mais um golpe na boca d'alma!
Você e o Balaio,
o Balaio e você.
Hoje. E sempre.
Beijos.
Encontrei tua poesia no balaio e gostei demais, Jeanne. Volto com certeza. Bjs.
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