Também umas noites
te percebo acordado
pousando os teus olhos sobre mim.
E o peso desse olhar
alarga esse peito de pluma
que voa ao teu encontro.
Há algumas noites de velas,
de pesadelos e assombrações,
uns vitrais esquisitos
umas odes, uns areais
e essa febre de dentro
queimando nas palavras.
Penso no pouso da ave
nesses sais de agosto.
Me fortaleço antes que o mundo acabe,
antes que eu me faça perdida
e cansada de algumas perguntas.
4 comentários:
Jeanne,
seus poems continuam arrasando.
Um deles está no Balaio de hoje.
Um beijo.
Notei: noite.
Jeanne,
Olhar que mais imanta do que pesa.
Beijos,
Marcelo.
Oi Gente, brigadão...meu carinho e bjo pra todos vcs.
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