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No canto do mundo
Há um doce estranhamento.
Minha pouca vestimenta
É uma grande ameaça
Para quem não fala
Minha estranha língua.
Quem ousa entrar
Na casa dos meus ontens
Sem nojo do meu grito?
Estou à beira de uma palavra
E nada salva
Esta última chama acesa.
6 comentários:
Um gole à última chama!
Maravilha, Menina.
Balaiografado, hoje.
Um beijo.
Oi Oi Oi.
Um Balaio procê.
Hoje.
Um beijo procê.
Sempre.
Oi flor...
Que bebida boa...essa sua palavra acesa!
Vai lá no meu cantim.
Liebe
Esse poema é de uma maturidade ímpar! Só poetas de verdade, como você, são capazes de escrever com esse TANTÃO assim!
Beijos,
Eme
Belíssimo cantares.
Parabéns! Tens o Tom doce e quente, da poesia nordestina.
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