domingo, 25 de outubro de 2009

ALGUMAS NOITES

Também umas noites
te percebo acordado
pousando os teus olhos sobre mim.
E o peso desse olhar
alarga esse peito de pluma
que voa ao teu encontro.
Há algumas noites de velas,
de pesadelos e assombrações,
uns vitrais esquisitos
umas odes, uns areais
e essa febre de dentro
queimando nas palavras.
Penso no pouso da ave
nesses sais de agosto.
Me fortaleço antes que o mundo acabe,
antes que eu me faça perdida
e cansada de algumas perguntas.

4 comentários:

Moacy Cirne disse...

Jeanne,

seus poems continuam arrasando.
Um deles está no Balaio de hoje.

Um beijo.

Anônimo disse...

Notei: noite.

Marcelo Novaes disse...

Jeanne,





Olhar que mais imanta do que pesa.





Beijos,









Marcelo.

Jeanne Araujo disse...

Oi Gente, brigadão...meu carinho e bjo pra todos vcs.